1. Contacte com parentes, amigos ou colegas de trabalho e solicite-lhes que lhe guardem para si os selos das suas correspondências pessoais ou profissionais.
É muito importante que os selos não sejam arrancados, mas sim sejam recortados do envelope em volta do selo ou se possível o envelope inteiro.
Ter em atenção que selos em envelopes que aparentem ter umas dezenas largas de anos, não deverão ser separados do próprio envelope sob pena de se destruir uma boa peça Filatélica.
2. De posse destes selos, encha uma tina com água morna e coloque os pedaços de envelope com selos de face para baixo. Em alguns minutos eles irão começar a descolar dos envelopes. Vá retirando-os um a um usando uma pinça para selos (de pontas redondas), tendo o cuidado de se lavar o selo com muito cuidado de modo a garantir que a goma seja totalmente removida.
3. De seguida coloque-os dentro dum caderno próprio para secagem, colocando este sob alguns livros pesados de modo a pressionar os selos enquanto secam. Este caderno pode adquiri-lo em qualquer loja da especialidade. Caso não o tenha, pode utilizar outro sistema artesanal como: colocar os selos com a face virada para cima sobre papel mata-borrão ou papel absorvente e pressione entre duas folhas de papel branco enquanto secam.
Observação: Os selos autoadesivos, muito comuns nas correspondências de hoje em dia, não podem ser arrancados, nem mesmo com água, o correcto é que os recorte com uma tesoura, bem rente ao selo, tomando cuidado para não o danificar e o guarde assim mesmo ou seja, em formato de fragmento (com o pedaço do envelope).
4. Depois de secos, pegue um a um e verifique se estão com todos os picotes (ou denteados) à sua volta, se não estão rasgados, cortados ou vincados e se no verso não estão raspados ou adelgaçados (amimai). Assim sendo, separe os estragados daqueles que estão em perfeito estado.
5. Para guardá-los, adquira no comércio especializado um álbum para selos, em cujas folhas há umas tiras horizontais para colocação de selos, designado por classificador. Não os coloque em álbum tipo ordinário e nem os cole em cadernos.
6. Vá juntando tudo o que puder, não importa o tamanho, o formato ou a aparência, nem se é um selo Nacional ou Estrangeiro. Não descure qualquer selo, mesmo os selos ordinários são peças desejadas pelos coleccionadores iniciantes estrangeiros, constituindo assim uma óptima fonte de selos para possíveis trocas.
Cumpridas estas fases e repetindo-as várias vezes, já estará coleccionando e se preparando para num futuro próximo decidir se vai querer coleccionar selos de um só tema ou de um só País.
7. É muito importante que guarde todos os selos que conseguir, desde que em perfeito estado, irá fazer com que eles se multipliquem.
Feito isso, e caso opte por coleccionar um determinado País, procure no comércio especializado as folhas de álbum desse mesmo País. São vendidas anualmente, sendo pré-impresso com o desenho das emissões de selos.
8. Pode também optar por folhas com ou sem tiras “hawid” (tiras de vinyl ou plástico, transparentes na parte frontal e adesivas no verso).
9. Tenha em mente que ser assinante duma Revista Filatélica, ou se associar a um clube ou associação de filatelistas de sua cidade ou região também é muito importante para que possa desenvolver melhor o seu hobby, pois encontrará de certeza outros Filatelistas para troca de ideias e de selos.
10. Divirta-se e aprenda!